Iniciamos marcha com destino ao “valecabeiro” (vale cabreiro ),entramos em terra batida e tomamos rumo em direcção às jardinas, seguindo-se os Vlères à moda da Zebreira que na realidade são os Vilares. Mais à frente confrontámo-nos com o arraial da Casinha Branca, com belíssimas paisagens e um percurso bastante rolante, caminhos sem pó e praticamente sem lama, depois da chuva que caio durante a semana. Continuando a rolar e pondo a conversa em dia, passamos ao Lado do Amieiro e pelo Sªº Domingos velho.
Agora era vez de sacudir a pouca lama que se tinha agarrado aos pneus no alcatrão. Pouco mais à frente entramos novamente em terra batida, com destino ao arraial dos Zebros, outra hora habitado e agora parcialmente destruído. Mas com um magnífico forno a lenha, todo ele feito em forte cantaria praticamente sem danos.
Depois de uma breve exploração ao local, continuamos viagem. Pouco mais à frente contornamos o rio Aravil até chegáramos novamente ao asfalto. Depois de percorridos três ou quatro quilómetros, voltamos novamente à terra batida. Aqui com muita pena nossa, tivemo-nos de nos separar do amigo David Vaz, uma vez que este tinha compromissos e a horas marcadas.
A viagem prosseguiu em direcção às beiradas da Toula. Aqui fomos abordados pela Senhoria onde questionou o nosso paradeiro e o porque estar-mos ali, uma vez o caminho ser privado segundo ela. De uma coisa eu estou certo desde a minha remota juventude sempre por ali se passou desde tractores agrícolas a toda a espécie de veículos . Mas agora alguém se lembrou de por lá uma cancela e pronto, acabou-se o público e passou a privado. Enfim; assim anda o nosso pais.
Mas esquecendo este episodio um pouco menos feliz, em verdade vos digo; foi uma manhã daquelas para mais tarde recordar muito, muito bem passada.
Fiquem bem amigos, continuação de boas leituras, grandes pedaladas e um Santo dia de todos os Santos
Casinha Branca
A bela rapaziada com o esplêndido forno de lenha ao fundo...